Uma em cada 10 mulheres amam mais seus animais do que seus parceiros

Uma em cada 10 mulheres amam mais seus animais do que seus parceiros

Última atualização: 06 janeiro, 2016

Uma organização de defesa animal chamada “Brooke” realizou um estudo no qual concluiu que uma em cada dez mulheres amam mais seus animais do que seus parceiros.

O estudo, feito no Reino Unido, contou com a participação de 2000 mulheres que tinham uma relação formal com alguém, fosse esta de noivado ou de matrimônio, e que além disso estavam cuidando de um animal.

De acordo com o estudo, quase um terço das pesquisadas respondeu diretamente que tinham o mesmo carinho por seus animais de estimação do que por seus parceiros. Além disso, perto de quarenta por cento se conforta com seus animais de estimação quando não recebem afeto de seus parceiros.

Mulher beijando gato

Também, uma em cada dez mulheres que responderam à pesquisa disseram que acreditavam amar mais aos seus animais de estimação do que aos seus parceiros, conforme revelou o estudo. Muitas delas também recorrem aos seus animais de estimação depois de uma briga com seus parceiros.

Da mesma forma, quase todas as mulheres (perto de 81%) têm os seus animais de estimação como um membro a mais da família, inclusive muitas os consideram como seus filhos. E mais, perto de 14% pensam em fazer, ou já tem, alguma tatuagem com o nome de seus animais ou que fazem alguma referência a eles.

Em caso de uma possível separação de seus parceiros, 38% das mulheres disseram que travariam uma batalha judicial pela custódia do animal, caso não cheguem a um acordo amigável com seus parceiros.

De acordo com o porta-voz do Brooke, é muito satisfatório saber que Reino Unido é um país tão apaixonado pelos animais de estimação. Mas, por que esta situação ocorre?

Motivos para amar o seu animal de estimação

Embora, as relações humanas sejam necessárias, pois elas alimentam o espírito e nos trazem experiências importantes, muitas terminam como sendo algo doloroso para os envolvidos.

Isso se deve ao fato, inclusive nas relações mais perfeitas, dos altos e baixos, enquanto que as relações com os animais não apresentam este tipo de situações, pois o amor dos animais é, embora mais primitivo, mais puro.

Da mesma forma, estes tipos de afetos têm muito a ver com a parte psicológica das mulheres, pois elas respondem desta maneira ante a frustração com aquilo que não podem controlar em suas próprias relações, em especial na parte afetiva, em contraste com o amor incondicional dos animais de estimação, que é algo que elas podem estar absolutamente certas de receber.

Com o seu animal de estimação não se discute

Além disso, os animais de estimação não se queixam do estado da casa ou da aparência de seus donos, tampouco respondem de maneira rude ou travam uma discussão. Por isso, é muito mais fácil ter uma relação feliz com um animal, ou pelo menos uma mais cômoda.

Mulher dormindo com cachorro

A lealdade parece ser também um fator importante a ser levado em conta quando se trata da comparação afetiva entre animais de estimação e relações de casais. Algumas mulheres que desenvolvem vínculos fortes com os animais o fazem depois de uma ruptura, em especial quando esta foi motivada por infidelidade.

Muitas mulheres dizem acreditar no amor incondicional de seus animais de estimação, enquanto desconfiam do afeto de seus parceiros, embora isso pareça estar altamente condicionado pelo tipo de relações que uma determinada mulher teve.

E mais, existe um programa de ajuda a mulheres vítimas de violência doméstica, para que estas voltem a desenvolver vínculos de confiança e afeto, no qual são utilizados cães, e os resultados até o momento são assombrosos.

Algo que Brooke quis deixar bem claro ao publicar este estudo é que não se trata de uma demonstração de misantropia. Pelo contrário, busca exaltar, a partir da condição humana, esses fortes vínculos que podem ser obtidos com os animais e que nos permitem nos conectar com essa parte mais íntima e emocional de nós mesmos.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.