5 animais que vivem na neve

Preparados para resistir às tempestades e ao clima frio a que estão expostos, esses animais possuem técnicas de camuflagem, graças às quais conseguem caçar com sucesso.
5 animais que vivem na neve

Última atualização: 09 março, 2022

Acredite ou não, estas espécies foram capazes de se adaptar muito bem a climas frios e aos meses em que tudo fica branco. Neste artigo, vamos falar sobre alguns animais que vivem na neve e suas técnicas para se camuflar no ambiente. Eles são incríveis!

Animais que vivem na neve: o que você sabe sobre eles?

Pode parecer que, em um lugar tão inóspito, com temperaturas abaixo de zero e precipitações na forma de flocos brancos, não seja possível haver vida; no entanto, há mais animais que vivem na neve do que você imagina. Entre eles, destacamos:

  1. Raposa vermelha

É um dos canídeos mais conhecidos depois do cachorro e do lobo. Vive na Europa, Ásia e América do Norte. Foi introduzida na Austrália e durante séculos é considerada um símbolo por culturas nativas.

A raposa vermelha (foto que abre este artigo) é muito silenciosa e cautelosa. Caçando à noite e durante o dia, ela se esconde nos arbustos ou em tocas entre as rochas.

Pode ser encontrada em diferentes ecossistemas: tundra, floresta, taiga, planalto, prado e no litoral, uma vez que se adapta muito bem ao clima e à flora. No inverno, sua pele pode ficar um pouco mais clara para se camuflar com a neve.

  1. Gato selvagem

De aparência semelhante a um gato doméstico (mesmo se foram híbridos) este mamífero selvagem vive na Europa, bem como na Ásia e em algumas áreas da África.

Pequeno em tamanho, mas robusto, o gato selvagem tem pelagem tigrada cinzenta, mais leve na barriga e com uma boa camada de pelos que lhe permite andar na neve sem problemas.

Gato selvagem

Exceto para a reprodução e criação, o gato selvagem é um animal solitário Com um território de 2 km², pode caçar de dia ou de noite. Alimenta-se de aves, anfíbios e roedores, e é bastante hostil com as pessoas.

Na fase do cio, os machos procuram por fêmeas fora de seus “limites” para se reproduzirem. 

As mães dão à luz aos seus filhotes depois de pouco mais de três meses de gestação, em tocas ou rachaduras nas rochas.

Em uma única ninhada, podem nascer até oito bebês, que abrem os olhos após 12 dias e se tornam independentes após quatro meses.

  1. Texugo

Existem três espécies de texugos que descendem de espécimes que viveram no Plioceno: o do Japão, o da Ásia e o da Europa.

Este último, também chamado de texugo europeu, é pequeno, robusto e um pouco “alongado”. Pode medir até 80 centímetros de comprimento (mais 20 centímetros de cauda) e pesar cerca de 13 quilos.

Texugo

O texugo é um dos animais que vivem na neve que foi capaz de se adaptar ao meio ambiente, graças às suas pernas que andam rapidamente e não afundam. Além disso, seu focinho longo e móvel o ajuda a encontrar comida “escondida” entre a terra coberta de neve.

  1. Lebre da montanha

É um mamífero da família Lepus – ao qual também pertencem os coelhos. Vive nos ecossistemas montanhosos e polares da Sibéria, dos Alpes, da Polônia, da Irlanda e do Reino Unido, entre outros.

Lebre da montanha

Sua pelagem muda de acordo com a época do ano: no inverno, é quase branca, e no verão é marrom ou acinzentada, com barriga e pernas brancas. Tem orelhas muito longas, pernas curtas e um corpo robusto. Vive em tocas de pequeno tamanho e se alimenta de galhos, grama ou folhas.

  1. Alce

Relacionamos o alce com o Papai Noel e com os lugares nevados, como a Finlândia e a Escócia. O alce é um típico habitante das florestas nórdicas e é notável pelos seus grandes chifres, presentes apenas nos machos.

Alce

É o maior cervo do mundo e tem sido capaz de se adaptar muito bem ao frio. Seu nariz aquece o ar antes de entrar nos pulmões, suas pernas fortes o ajudam a andar na neve e sua pelagem aumenta a temperatura corporal quando o clima está abaixo de zero.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Doncaster, C. P., Dickman, C. R., & Macdonald, D. W. (1990). Feeding ecology of red foxes (Vulpes vulpes) in the city of Oxford, England. Journal of Mammalogy, 71(2), 188-194.
  • Chernov, Y. I. (1988). The living tundra. CUP Archive.
  • Brightman, M., Grotti, V. E., & Ulturgasheva, O. (Eds.). (2012). Animism in rainforest and tundra: personhood, animals, plants and things in contemporary Amazonia and Siberia. Berghahn Books.
  • Miller, L. K. (1978). Physiological studies of arctic animals. Comparative Biochemistry and Physiology Part A: Physiology, 59(4), 327-334.
  • Bliss, L. C., Courtin, G. M., Pattie, D. L., Riewe, R. R., Whitfield, D. W. A., & Widden, P. (1973). Arctic tundra ecosystems. Annual Review of Ecology and Systematics, 4(1), 359-399.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.