7 erros na criação de um cão

7 erros na criação de um cão

Última atualização: 18 outubro, 2016

Sempre acreditamos que estamos fazendo o melhor por nosso amigo, entretanto há alguns erros na criação de um cão que causam mais prejuízos do que benefícios. Seria bom que você soubesse quais são esses erros para não os cometê-los mais a partir de agora.

Erros na criação de um cão

Não importa a raça de nosso pet ou se já tivemos outros animais antes. Sempre nos equivocamos quando tentamos educá-los. Não se preocupe, você não é o único. Todo mundo já passou por isso. Possivelmente consideramos que algo é bom para o peludo, mas nem sempre o resultado é o melhor e causamos algum mal. Dê atenção aos típicos erros na criação de um cão:

  1. Não lhe dizer que “não”

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Parece fácil, mas na verdade não é. Se você tiver medo ao negar algo ao seu pet ou para estabelecer limites, você se torna muito permissivo e isso transformará o seu animal em um cão desobediente ou agressivo. Também não adianta lhe dizer não para tudo, mas o cão tem que saber quem é que manda (você, se por acaso ficar alguma dúvida).

  1. Castigar sempre

O que faço? Permito ou não permito que ele faça o que quer? Nem um extremo e nem o outro. O castigo é uma das muitas maneiras de lhe fazer entender que fez algo ruim. Muitos veterinários recomendam não bater no animal, nem sequer de leve, porque isso é um ato de covardia por parte do ser humano. O cão tem a possibilidade de se defender e, entretanto, não o faz por respeito a você. Você também deve respeitá-lo.

O castigo não é bater, e também não lhe deixar amarrado, fora de casa ou sem comer. O cão nem sempre entenderá o que ele fez de errado e poucos minutos depois já terá esquecido. De nada vale lhe lembrar que comeu um sapato quando já se passaram dois dias do fato.

  1. Deixar que o cão dite as regras

Os cães não sabem o que é democracia e nem direitos dos animais. Isto não quer dizer que devamos tratá-los mal, mas sim fazê-los entender que quem manda é o dono e não o cão. Pode considerá-lo como parte da família, mas não lhe permita que escolha a comida, o momento de sair para passear e se quer dormir em sua cama ou na dele (já sabemos o que ele decidirá). É um erro deixar que o dono esteja sujeito aos desejos do pet.

  1. Culpar o cão

A responsabilidade de como age o animal é do dono. Devemos gravar esta frase a ferro e fogo, porque se trata de um dos típicos erros na criação de um cão. Se ele puxa a coleira, morde os nossos móveis, escapa ou sobe na cama, é nossa culpa por não lhe ensinar bem ou por não lhe castigar como se deve.

  1. Atribuir-lhe características humanas

O cão não é um bebê e nem nosso filho, tampouco um irmão. Não é bom atribuir características humanas aos pets. Por exemplo, dizer que não o esterilizará porque “ele se zangará por lhe tirar a dignidade” ou que a cadelinha está triste por não poder ser mãe. Os animais não entendem sobre a conduta humana, tampouco sabem de psicologia, eles têm sentimentos muito básicos. Portanto, você deve tratá-lo como um pet, simples assim.

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  1. Sermos muito carinhosos

Em relação ao ponto anterior, outro dos erros na criação de um cão é ser muito protetor com ele ou lhes dar mais amor do que necessita. É óbvio que ele gosta de um mimo e de um sinal de afeto, mas não se deve exagerar. O cão precisa de equilíbrio a todo momento. Se ele merecer, faça uma carícia, mas também dê um pouco de disciplina.

  1. Dar-lhe de comer o tempo todo

Um peludo sempre vai ter fome. Isso devemos ter bem claro. Não importa se ele acabou de comer ou não. Ele usa uma estratégia muito contundente e eficaz no momento de nos pedir mais alimento.

Por exemplo, quando estamos cozinhando ou jantando, ele se sentará ao nosso lado e fará uma carinha que nos enternece para conseguir o que quer. Devemos resistir à tentação de alimentar o animal em excesso e de lhe dar petiscos e prêmios, porque quando ele realmente tiver que receber uma recompensa como uma forma de reforço positivo, ele não entenderá.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.