A integração de um novo cão na família

A integração de um novo cão na família
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García.

Última atualização: 21 dezembro, 2022

Um novo pet sempre enche o lar de alegria. A integração do cão na família deve ser um trabalho metódico e supervisionado, cheio de paciência e muito amor.

Para introduzir um novo membro canino na família, algumas normas devem ser seguidas para evitar problemas, sobretudo se já houver um cão no grupo familiar.

Se trata-se de um filhote, ele não deve ser separado de sua mãe e irmãos antes da sexta semana de vida. Nesse tempo, ele começa a definir seu equilíbrio emocional e sua sensibilidade aos estímulos é maior. É bom notar que é recomendável que o filhote tenha contato esporádico com humanos para ir se familiarizando.

Depois, vem a socialização com outros cães, animais e com humanos. Dessa forma, o filhote compreende sua nova realidade, longe de sua mãe e irmãos.

filhotes de cachorro mamando

A integração desse pequeno cão na família será mais efetiva na medida em que tenha regras claras. Deve-se ensiná-lo onde dormir e fazer suas necessidades, a hora de comer, onde pode brincar e quais são os limites dessas brincadeiras, entre outros temas.

Interação supervisionada, uma necessidade

Se há cães ou animais maiores na casa, essa interação deverá ser muito supervisionada. A intenção é evitar traumas e fomentar relações sem problemas. Se todos são filhotes, propiciar reuniões entre eles vai ajudá-los a interagir e brincar sem violência.

A relação futura entre o cão anfitrião e o novo membro da família pode depender do primeiro encontro. Não esqueça que, até esse momento, o anfitrião tem sido o centro das atenções.

Socializar desde o começo

O ideal é que o primeiro encontro entre ambos seja fora da casa, durante um passeio. Mesmo assim, é conveniente que haja outra pessoa, e que cada uma se encarregue de um cão enquanto eles se cheiram e se conhecem.

Pode acontecer duas coisas diferentes: eles podem não prestar atenção até finalmente se relacionarem ou que haja tentativas de briga, que devem ser evitadas. Nesse caso, o ideal é separá-los suavemente para diminuir a tensão.

Se os cães se derem bem, pode-se deixá-los a sós em um lugar seguro. Quando estiverem prontos para entrar na casa, o cão anfitrião deve entrar primeiro e o novo integrante, depois, poderá explorar cada canto da casa. Se ambos estão à vontade, é possível deixá-los soltos.

Os primeiros dias devem ser supervisionados, especialmente o momento da refeição e das brincadeiras, para evitar conflitos. Se o anfitrião gosta de brigar com outros cães, o cuidado deve ser ainda maior. É importante respeitar os hábitos do primeiro animal, para que o recém chegado não seja um problema em sua vida.

Pouco a pouco, controlando impulsos

Se o animal não é um cão, a aproximação deve ser progressiva e os impulsos devem ser controlados. Esse exercício deve ser feito diariamente, ao mesmo tempo em que as distâncias são respeitadas, até que ele se acostume. Enquanto isso, os animais devem ficar separados.

Quando trata-se de gatos, é melhor ir com calma, porque não se pode forçá-los. É importante conhecer o instinto do cão, por sua raça, para determinar seu nível de predador.

Cachorro e gato se cheirando

Se é um filhote ou um animal mais velho, deve-se levar em conta o tempo que o dono dispõe para esse período de adaptação. Os primeiros levam mais tempo, mas os segundos podem ser deixados sozinhos no dia seguinte, para evitar ansiedade, tédio ou estresse.

Beleza ou raça, o que importa?

A beleza do cão ou a raça geralmente são razões pelas quais se escolhe um animal. Muitas vezes isso acaba sendo um erro, que prejudica o próprio animal, e uma má escolha pode acabar com o abandono do cão por problemas de adaptação. Para evitar isso, é importante ter em mente o tempo disponível para dar atenção, se há crianças ou outros animais, etc.

O que levar em conta para a integração do cão na família

Quando o novo integrante da família é filhote, é importante deixar que esse cumprimente o cão adulto por iniciativa própria. Cabe pontuar que não se deve permitir que o anfitrião intimide o recém chegado. Não se deve estabelecer uma área para os cães, enquanto eles não tiverem desenvolvido uma relação cordial e de confiança. Até esse momento, é mais conveniente que fiquem separados.

É importante, assim mesmo, separar os pertences e delimitar os espaços de cada animal para evitar reações agressivas. As brigas entre ambos devem ser sempre interrompidas.

Desde o começo, deve-se educar o novo cão para que coma em seu prato. Se ele terminar primeiro, não se deve permitir que ele vá ao recipiente do outro animal.

Atender a essas recomendações favorecerá uma rápida e tranquila integração do cão na família.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.