Tudo que você precisa saber sobre a alergia a plantas em cães

Há dois tipos de alergia a plantas em cães. São elas: atópicas (pelo olfato) e dérmicas (através da pele).
Tudo que você precisa saber sobre a alergia a plantas em cães
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García.

Última atualização: 21 dezembro, 2022

Casos de alergia a plantas em cães são relativamente comuns e podem afetar animais de todas as idades, raças ou sexos. Podemos dizer que esta é uma resposta anormal e exagerada do sistema imunológico ao contato ou ingestão de certas plantas.

Além disso, diagnósticos de alergia ao pólen também são frequentes, principalmente na primavera.

Como identificar a alergia a plantas em cães?

Nos cães, a alergia a plantas pode ser atópica ou dérmica. Quando se trata de uma resposta hipersensível por contato direto da pele com uma planta, falamos de uma alergia dérmica.

Por outro lado, no caso do processo alérgico começar pelo olfato, como no caso do pólen, estamos diante de uma alergia atópica. Esta segunda também é uma condição bastante comum.

De início, as alergias costumam causar desconforto e problemas de pele que incluem um quadro clínico conhecido como dermatite alérgica ou atópica. Além disso, os processos alérgicos também podem provocar problemas respiratórios e digestivos.

Os principais sintomas de alergia a plantas em cães são:

  • Pele irritada
  • Coceira intensa no corpo
  • Vermelhidão na pele e mucosas, especialmente em áreas sem pelos
  • Grânulos ou pústulas na pele
  • Espirros
  • Incômodo constante e letargia
  • Engrossamento da pele
  • Formação excessiva de cera no canal auditivo
  • Movimentação constante da cabeça
  • Coceira intensa nas orelhas
  • Lamber ou morder com frequência algumas partes do corpo
Cão com alergia a plantas

Plantas tóxicas e irritantes para cães

Além de causar alergias e irritações, algumas plantas podem ser tóxicas para os nossos cães. Dessa forma, ao entrar em contato com elas ou ingeri-las, o animal pode sofrer de problemas digestivos, neurológicos, nervosos ou hematológicos.

Atualmente, diversas plantas tóxicas ou irritantes para cães são conhecidas em todo o mundo. Portanto, é quase impossível listar todas as espécies que podem ser encontradas em cada bairro, cidade ou país.

O que os donos de animais de estimação podem fazer? Idealmente, perguntar a um veterinário local sobre as plantas tóxicas mais comuns em seu ambiente.

Em seguida, analisar as plantas tóxicas que podemos encontrar mais comumente em jardins, praças, campos ou parques.

  • Azevinho
  • Oleandro
  • Amarilis
  • Caladium
  • Cíclame
  • Clivia miniata
  • Costela-de-adão
  • Cróton
  • Dieffenbachia
  • Espatifilo
  • Flor de Páscoa
  • Hera
  • Hortênsia
  • Ipomea
  • Jacinto
  • Lírio
  • Visco
  • Narciso
  • Tulipa

Como evitar as alergias?

As alergias a plantas podem afetar todos os cães em qualquer momento da sua vida. Embora existam testes de alergia muito eficazes, é muito difícil avaliar as reações de cada cão a todas as plantas.

Desse modo, para impedi-las, o mais importante é evitar que o cão entre em contato com esse tipo de vegetal.

Algumas plantas provocam alergia em cães

Naturalmente, será essencial conhecer as plantas tóxicas para eliminá-las da casa e do jardim. Além disso, se identificarmos que um determinado parque ou praça tem algumas espécies nocivas, também devemos evitar as caminhadas por lá.

Apesar de tudo, esses hábitos podem não ser suficientes. Basicamente, é impossível verificar uma a uma as espécies de cada local onde levamos nosso companheiro. Dessa forma, é melhor reduzir as chances do nosso cão entrar em contato ou consumir essas plantas.

Como evitar que os cães comam plantas?

Devemos mencionar que o hábito de comer plantas é algo natural e comum entre os cães, principalmente entre os filhotes que estão em fase de descoberta e experimentação.

Entretanto, há alguns fatores que podem levar a um aumento dessa ingestão, e é por isso que devemos evitá-los.

Estes fatores que devemos controlar são:

  • Déficit nutricional: um cão que não recebe uma dieta completa e balanceada pode ingerir plantas e outros elementos para suprir a sua falta.
  • Calor excessivo e desidratação: as plantas têm um alto teor de água. Dessa forma, quando o cão está com sede e não consegue encontrar água, ele pode comê-las. Portanto, nos dias mais quentes, você deve reforçar a hidratação do seu cão.
  • Mudanças em seu ambiente: quando fazemos uma mudança repentina, os cães terão o instinto de investigar seu novo ambiente, cheirando, lambendo e mordiscando.
  • Falta de estímulo: se o cão não for fisicamente e mentalmente bem estimulado, pode desenvolver sintomas de estresse e tédio. Dessa forma, para aliviar a energia acumulada, ele encontrará alguns novos hábitos, como comer plantas excessivamente.

Seguindo essas diretrizes, será muito mais fácil prevenir a alergia a plantas em nosso melhor amigo.

Da mesma forma, devemos estar atentos a qualquer mudança em sua aparência ou comportamento. Por fim, é necessário consultar nosso veterinário de confiança ao observar qualquer anomalia.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.