As 7 aves mais belas da América Central

Elas se destacam por sua ampla e variada gama de cores marcantes de plumagem. São aves selvagens que vivem em numerosos parques e reservas naturais.
As 7 aves mais belas da América Central

Última atualização: 07 outubro, 2018

Um dos locais mais impressionantes para admirar a vida selvagem na natureza é, sem dúvida, o Caribe. Neste artigo, vamos dizer quais são as mais belas aves da América Central, caso você planeje viajar para lá ou dedicar-se à ornitologia.

Aves da América Central: as mais belas

Com dezenas de parques naturais e reservas, florestas, praias e muita natureza em um pequeno território, as aves da América Central são muito coloridas e interessantes. Entre elas, destacamos:

1. Torogoz (El Salvador)

Uma beleza única que vive da península de Yucatán (México) até a Costa Rica. Selvas, bosques e matas são seus ecossistemas favoritos, e é conhecida por sua plumagem policromática.

O torogoz (imagem que abre este artigo) tem o corpo verde, a barriga avermelhada e as asas nas cores azul claro, branco, amarelo ou laranja. Além disso, as penas das asas e parte da cauda são azuis, ​​e destacam-se duas ‘raquetes’ na ponta das asas.

2. Ara macao (Honduras)

Também conhecida como arara vermelha, é uma das aves mais impressionantes da América Central, devido às suas três cores de penas: vermelho, amarelo e azul esverdeado. É a maior espécie da família Ara e vive desde o sul do México até a Bolívia central. Prefere florestas úmidas tropicais, selvas e baixas altitudes.

Araras

3. Yiguirro (Costa Rica)

É uma das aves da América Central que habita um vasto território: do sul do Texas à Colômbia. É famosa por seu canto, em vários tons, que aumenta quando está prestes a chover. De pequeno tamanho (mede menos de 30 centímetros), sua plumagem é marrom com listras na garganta.

Yiguirro

4. Guardabarranco (Nicarágua)

Pertence à família momotidae, é de tamanho médio e habita as selvas mais densas do continente. Sua plumagem é muito colorida: corpo verde, barriga laranja, rosto e cauda azul. Além disso, apresenta duas raquetes na ponta.

Guardabarranco

O guardabarranco se alimenta de insetos, lagartos e frutas. Ele posa silenciosamente nos galhos por um bom tempo antes de pular em cima de sua presa. A fêmea coloca quatro ovos, incuba-os 20 dias com o parceiro e um mês após a eclosão os filhotes saem do ninho.

5. Esmeralda de coronilla (Costa Rica)

Semelhante aos colibris, esta ave endêmica da Costa Rica vive principalmente ao sul do rio Reventazon e nas montanhas de Tilarán e Guanacaste. Pesa apenas três gramas e seu bico permite que ela se alimente do néctar das flores e de certos invertebrados.

Esmeralda de coronilla

6. Gavião-real (Panamá)

Dentro da família das águias, a harpia ou gavião-real, vive em áreas neotropicais, como a floresta tropical da América Central.

É o maior dos hemisférios ocidentais e do sul. Mede um metro de altura e chega a dois metros de envergadura (machos são um pouco menores que as fêmeas).

Gavião-real, ou harpia

A plumagem é semelhante em ambos os sexos e é composta por três tons de cinza na cabeça, corpo e pernas. 

Seu bico tem 15 centímetros de comprimento, garras fortes e a crista dupla na cabeça; são as principais características que fazem da harpia muito temida por suas presas.

7. Quetzal (Guatemala)

Animal incluído em muitas lendas e mitos locais, que também dá nome à moeda nacional. O quetzal está associado a uma divindade maia: as penas verdes de sua cauda são veneradas desde os tempos antigos.

Quetzal

Em relação às suas características, devemos indicar que é uma ave média, com cerca de 40 centímetros de comprimento e 200 gramas de peso. Os machos têm uma cauda de até 65 centímetros.

A plumagem é verde com reflexos dourados, azuis e violetas, e seu ventre é vermelho intenso. Nas fêmeas, os tons são mais “apagados” e têm um bico preto (amarelo nos machos).


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  • Solorzano Lujano, S. (2010). La historia natural del quetzal y sus perspectivas en conservación.
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  • Vallely, A. C., & Dyer, D. (2018). Birds of Central America (Vol. 136). Princeton University Press.

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