As origens dos cavalos, quer conhecê-las?

As origens dos cavalos, quer conhecê-las?

Última atualização: 14 maio, 2015

Os cavalos são criaturas magníficas que simbolizam beleza, elegância e força. O homem se beneficiou, ao longo da história, desse majestoso animal, mas você já se perguntou alguma vez pelas origens dos cavalos? Convidamos você a conhecer essa espécie um pouco mais de perto, que tanto tempo esteve entre nós e da qual tanto nos servimos.

O cavalo que conhecemos na atualidade levou um processo de evolução de aproximadamente 50 milhões de anos. Entretanto, nos seus inícios ele não tinha as enormes dimensões que ele tem hoje, de fato ele não era maior do que um cão de estatura mediana.

Não se tem informação exata das origens do cavalo como animal terrestre, mas a evidência sugere que o parente que todos os cavalos do mundo têm em comum é o Tarpan, um animal já extinto antes do século XIX.

Atualmente, não há nenhum resto recuperável desse animal para que se permita uma investigação mais profunda. Entretanto, nas cavernas que se conservam paisagens rupestres, é possível apreciar a grande semelhança entre esses animais e os cavalos modernos.

É muito difícil rastrear as origens ou antepassados do tarpan, mas acredita-se que ele foi um animal que sobreviveu à glaciação (era de gelo) e que provinha da região norte da América, quando a terra era ainda uma enorme Pangeia e os continentes não eram  separados, emigrando posteriormente à região que hoje conhecemos como Ásia.

A evidência fóssil do tarpan é muito rica, além de permitir à comunidade científica desentranhar os mistérios da sua extraordinária evolução, mostrando os processos migratórios que a espécie teve. O fóssil mais antigo conhecido (de 55 milhões de anos aproximadamente) de um equino, foi o do Eohippus, descoberto na América do Norte.

Ele tinha como peculiaridade as patas com almofadinhas e não com cascos como os atuais, além de medir  apenas 30 centímetros.

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Devido a um processo migratório (para a atual a Europa e depois para a Ásia) e às mudanças climáticas que aconteceram nos milênios posteriores, a espécie evoluiu em três tipos, sendo o último, o Merychippus, que guardava certa semelhança com os burros atuais.

Esse processo de evolução levou 25 milhões de anos.

Depois desse processo evolutivo, aparecem os primeiros exemplares que possuíam cascos na zona euro-asiática e tinham um tamanho muito maior do que seu ancestral mais antigo, acredita-se que, para esse momento, os exemplares que viviam na América se extinguiram há aproximadamente oito mil anos.

Esses animais se dividiam em duas subespécies, os Dinohippus e os Pliohippus, sendo eles os que conhecemos atualmente como o tarpan.

Ambas as subespécies conseguiram sobreviver, as demais se extinguiram durante a era glacial, se desdobrando por toda a Europa, Ásia e África. De acordo as condições climáticas e geográficas, os cavalos terminaram adquirindo a estrutura das raças atuais.

Tipos de cavalos

O cavalo do bosque: É um cavalo sólido, de cabeça e cascos grandes, sendo muito provável, por sua estrutura física, que seja o ancestral dos cavalos de tração e os cavalos de sangue frio.

Os cavalos de meseta: Esses são cavalos muito menores do que os cavalos do bosque, eram de tipo fino e resistente. É provável que sejam os ancestrais dos semi-selvagens mongóis.

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O cavalo da estepe: Era de tipo mais ligeiro e originou as raças árabes e a Bard, que, por sua vez, são os ancestrais do puro sangue atual.

O cavalo da tundra: Adaptado perfeitamente a climas frios, era o exemplar maior e pesado. O Yakut, originário das zonas polares, parece ser seu único descendente na atualidade.

Os cavalos foram domesticados há aproximadamente seis mil anos, sendo isso de vital importância para o desenvolvimento que a humanidade teve. Possivelmente, os primeiros A domesticá-los foram as tribos nômades próximas ao mar Cáspio e Negro.

Atualmente, alguns membros do mundo científico recuperaram o tarpan por meio do cruzamento do DNA de cavalos das raças mais antigas, privilegiando aquelas que não sofreram muita mestiçagem e conservaram certa semelhança com seu antecessor. Ele se reproduz em manadas de éguas polonesas, embora seu caráter será sempre híbrido.


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