Dromedário: características, comportamento e habitat

Uma das particularidades que mais se destaca no dromedário é a corcunda, onde pode armazenar gordura com a qual se nutre quando falta alimento.
Dromedário: características, comportamento e habitat

Última atualização: 01 junho, 2018

O dromedário – também conhecido como camelo da Arábia – é um mamífero que chama a atenção por seu porte, sua capacidade para sobreviver durante dias sem beber água em pleno deserto e, é claro, por sua grande corcunda. Neste artigo, falaremos de características, do comportamento e do habitat dessa espécie incrível.

Características do dromedário

Pertencente à família dos Camelidae, o dromedário apresenta uma única corcunda e tem um corpo menos robusto que seus parentesque têm duas corcundas.

Assim como os outros de sua espécie, não apresenta chifres. Tem, sim, orifícios nasais oblíquos, lábio superior dividido para comer plantas espinhosas e patas compridas e magras, com cascos.

O corpo deste animal nos demonstra como é possível adaptar-se a um habitat tão hostil como o deserto. Seus joelhos e tornozelos contam com calos para resistir ao ardor ao encostar na areia quente. Os cílios compridos evitam que os olhos se encham de areia, e o ventre é elevado para não entrar em contato com a areia, enquanto o animal está de pé.

Além disso, cada vez que a planta de suas patas entra em contato com a areia, elas se alargam para que não afundem. Seu pelo muda com a chegada da primavera, sua unicamente a temperaturas superiores a 40ºC e tem a pele muito dura, para suportar a incidência do sol.

Outras das particularidades mais destacadas do dromedário é a sua corcunda. Ela pode armazenas gordura com a qual se nutre quando não há muito alimento. Além disso, o acúmulo tem a capacidade de se tornar água e, assim, evitar a desidratação.

comportamento do dromedário

Em pouco tempo, um dromedário pode beber até 150 litros de água e depois passar semanas sem beber nada. Por sua resistência, são usados pelas tribos nômades do deserto. Vale a pena ressaltar que o dromedário é herbívoro e se alimenta de tâmaras, folhas de árvores e grãos como trigo e a aveia. No entanto, quando ele está em uma caravana pelo deserto, pode sobreviver com folhas secas, cacto, sementes e ervas daninhas espinhosas.

Comportamento do dromedário

O dromedário foi domesticado há 3.500 anos e é essencial para a vida do homem no deserto: Para carregar seus objetos, para transportar e para beber seu leite, mais nutritivo e baixo em gorduras do que o da vaca.

No que diz respeito ao comportamento do dromedário, devemos dizer que este animal parece estar sempre de bom humor e é muito inteligente. Seu andar tranquilo seguindo a manada não pode ser interpretado como falta de velocidade, já que às vezes ele pode correr muito rápido e até ser usado em corridas.

Não é um animal perigoso que ataca ou morde uma pessoa, e isso se deve aos séculos de domesticação. Se você estiver frente a frente com um camelo, não se assuste com os rugidos ou grunhidos – na verdade são respirações fortes – pois talvez ele esteja com calor ou incômodo.  

Habitat do dromedário

Como seu nome diz, as terras árabes são o principal habitat deste herbívoro, mas esse local não é o único. O dromedário vive principalmente em áreas quentes e calorosas do deserto, que incluem Marrocos, Egito, Tunísia, Israel, Cazaquistão e Mongólia. Podemos dizer então que eles vivem no norte da África, Oriente Médio e leste da Ásia.

Além disso, o camelo da Arábia foi introduzido em outras latitudes, como por exemplo nas Ilhas Canárias e Austrália. Neste último país, eles foram levados pelos ingleses para o transporte de pessoas e mercadorias.

habitat do dromedário

Devido à aparição dos veículos motorizados, esses animais deixaram de ser necessários e milhares de exemplares foram abandonados no deserto. A boa notícia é que eles se juntaram em grupos e, atualmente, a população de dromedários selvagens australianos está aumentando.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.