Filhotes antiestresse em Amsterdã

Foi confirmado que passar um tempo com filhotes de animais ajuda a reduzir nossos níveis de estresse, mas até que ponto isso é saudável para os bichinhos?
Filhotes antiestresse em Amsterdã

Última atualização: 27 junho, 2019

Já foi comprovado que os cães nos ajudam a reduzir os nossos níveis de estresse, mas uma universidade em Amsterdã foi mais longe e criou uma iniciativa envolvendo os ‘filhotes antiestresse’. Se você quer saber mais sobre este projeto, continue lendo para descobrir.

Filhotes antiestresse

Em vários filmes, bem como em locais reais de treinamento, foram feitos experimentos nos quais aqueles que treinam duro podem relaxar acariciando ou brincando com animais.

Uma universidade em Amsterdã quis levar essa terapia até os seus alunos, uma vez que eles conhecem os níveis de estresse aos quais estão sujeitos devido ao cronograma de provas que costumam fazer.

Para implantar este projeto, foi criada uma sala na biblioteca onde há dez filhotes disponíveis para os alunos acariciarem. São sessões de cerca de 15 minutos dois dias por semana, e sob nenhuma circunstância os animais ficam mais de duas horas por dia no local.

As 160 vagas que estavam disponíveis para que as pessoas se beneficiassem desta iniciativa já foram ocupadas, e foi possível identificar os importantes benefícios que a ideia trouxe para estes jovens.

os protetores de animais não estão tão felizes, e afirmam que essas sessões são prejudiciais para os cães e devem acabar imediatamente.

Eles afirmam que a escolha de filhotes é uma forma de abuso, e que, se eles quiserem realizar terapias com animais, devem fazê-la com animais adultos.

No entanto, a escolha de filhotes mostrou que eles têm um efeito mais intenso sobre as pessoas, proporcionando um estado de paz e tranquilidade muito maior do que o despertado por cães adultos.

Filhote de labrador brincando

Quais medidas foram tomadas para proteger os filhotes antiestresse?

Como dissemos antes, o tempo para que os jovens acariciem os cães é limitado, e apenas um jovem pode acariciar cada cão, por apenas quinze minutos, durante um período máximo duas horas.

Além disso, em todos os momentos há um veterinário qualificado presente e atento que possui todo o equipamento necessário para atuar em qualquer situação.

No entanto, as sociedades de proteção animal continuam a afirmar que “é verdade que os cães ajudam a reduzir o estresse das pessoas, e que é ótimo que as pessoas estejam reconhecendo isso, mas as organizações especializadas e profissionais nunca trabalham com filhotes.”

Com este comentário, mostram que o estresse que pode desaparecer dos alunos pode ser transferido para os animais. 

Em sua defesa, a universidade em Amsterdã usa exemplos de outros países, como o do Reino Unido, onde os alunos faziam algo semelhante e obtiveram os mesmos bons resultados sem nenhum prejuízo para os animais.

Filhotes ou adultos? Essa é a questão que surgiu aqui. Tem sido demonstrado que as terapias com cães têm bons resultados, independentemente da idade, mas com os filhotes os resultados são mais intensos, rápidos e melhores.

Mulher sorrindo com filhote de cachorro

Os cães podem aliviar o estresse?

Sim. De fato, existem muitos lugares em que os cães são usados ​​como animais de terapia. Por exemplo, em hospitais com pacientes terminais de câncer, em escolas onde há crianças com necessidades especiais, e em centros onde os trabalhadores são submetidos a altos níveis de estresse.

Já existem muitos escritórios e locais de trabalho nos quais é permitido que os funcionários levem seus cães todos os dias, o que influenciou positivamente o desempenho dos mesmos.

Ao ter um animal por perto, eles se sentem mais relaxados e não precisam se preocupar se o animal ficará sozinho em casa ou não. Esses fatores permitiram que a produtividade fosse maior.

Portanto, é claro que os cães ajudam a aliviar o estresse, mas o que ainda não parece ter sido determinado é em que medida isso pode influenciar os animais, especialmente os filhotes.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.