Função dos chifres em diferentes espécies de animais

Algumas espécies usam essas protuberâncias para se defender. Infelizmente, muitos animais são caçados pelo valor que seus chifres têm no mercado.
Função dos chifres em diferentes espécies de animais

Última atualização: 24 fevereiro, 2019

Essas projeções ósseas e pontiagudas são frequentemente confundidas com cornos, que têm a capacidade de “cair” e voltar a crescer. Muitos dos animais com chifres são ruminantes, mas saberemos mais neste artigo.

Quais são os animais com chifres

De diferentes tamanhos e formas, os chifres podem ser cobertos com couro, dobrados em espiral ou terminados em ponta, sem ramificações. Muitos animais são caçados por causa dos chifres.

  1. Touro

Os chifres do touro – foto que abre este artigo – se desenvolvem nas laterais da cabeça e se encontram inseridos no osso frontal do animal.

Eles são de forma cônica e sua superfície é áspera na base, para depois se tornar lisa no restante da superfície.

Os bezerros não possuem chifres ao nascer. Eles começam a crescer a partir da terceira semana de vida, numa média de um centímetro por mês. 

Aos dois anos, eles são de tamanho considerável, curvados para frente ou para cima, e terminam em uma ponta afiada.

As vacas também têm chifres mas são muito menores e quase sempre têm as pontas para cima.

  1. Girafa

Outro animal com chifres que podemos destacar é a girafa. Nessa espécie, estes são conhecidos como ossicones, e são um tipo de protuberância coberta de pelos.

girafas

Essas saliências são derivadas da cartilagem e, além disso, são vascularizadas. Portanto, quando usadas durante uma briga entre machos, podem até mesmo ajudar na termorregulação. 

Os ossicones permitem diferenciar entre os sexos: os das fêmeas são finos e os dos machos têm formato de botão.

  1. Camaleão de Jackson

Este réptil não tem um, mas três chifres na cabeça: um acima de cada olho e um terceiro no nariz; eles só aparecem em espécimes masculinos.

Embora possamos pensar que eles os usam para marcar território ou lutar por fêmeas, a verdade é que, para esses objetivos, eles usam estratégias mais pacíficas, como mudar de cor ou adotar posições estranhas.

Camaleão de Jackson

Além disso, o camaleão de Jackson é ovíparo e a gestação dura cerca de seis meses, alimenta-se de pequenos insetos e vive em regiões úmidas da África, principalmente no Quênia e na Tanzânia.

É cada vez mais popular como um animal de estimação exótico, por causa de suas cores.

  1. Rinoceronte

Uma das principais características do rinoceronte são os chifres, que crescem em cima do focinho e entre os olhos.

São formados por queratina e, de acordo com as subespécies, têm um (como o rinoceronte de Java e indiano), ou dois (rinoceronte branco, preto e de Sumatra).

Rinoceronte

Os chifres dos rinocerontes são usados ​​em confrontos entre indivíduos do mesmo sexo em que “apertam” seus rostos e se empurram com o corpo.

Sendo tão fortes, se colidissem como outros animais, quebrariam o crânio do oponente instantaneamente.

  1. Lagarto gigante de chifres

Para completar a lista de animais com chifres, não poderíamos deixar de fora este sáurio endêmico do deserto do México, cujas protuberâncias aparecem em várias partes da cabeça e são feitas de queratina.

Anteriormente, tais protuberâncias eram espinhos que evoluíram para permitir a sobrevivência da espécie.

Lagarto gigante de chifres

O lagarto gigante de chifres é de sangue frio, alimenta-se de artrópodes e insetos. Para escapar de seus predadores, libera jatos de sangue através de seus lacrimais. 

Esta substância tem sabor e cheiro muito ruins, porém, é uma forma de defesa eficaz e evita que ele seja perturbado ou devorado.

Além disso, outra técnica de defesa, talvez mais eficiente, consiste em refugiar-se entre pedras, troncos e arbustos, ou enterrar-se na areia ou no solo.

Este lagarto pode viver até três anos em estado selvagem e, a cada estação, as ninhadas são compostas por 20 filhotes.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.