Os incríveis animais de estimação de alguns escritores

Os escritores às vezes podem ser excêntricos, inclusive quando se trata de animais de estimação.
Os incríveis animais de estimação de alguns escritores

Última atualização: 24 setembro, 2020

Os animais têm um grande impacto nas nossas vidas, o que os torna indispensáveis ​​tanto individualmente quanto do ponto de vista cultural. Todos os animais de estimação são seres incríveis, mas aqui queremos mostrar os mais famosos e peculiares que acompanharam alguns escritores.

Depois de um longo dia de trabalho, voltar para casa e ser recebido por um animal de estimação é algo que traz ótimas sensações. Foi demonstrado que os animais promovem o bem-estar físico e emocional, além de causar efeitos positivos na saúde humana.

Da mesma forma, os animais de estimação também foram uma fonte de inspiração na arte, na literatura ou na música. A seguir, vamos falar sobre escritores que tiveram animais de estimação um pouco peculiares.

Alguns escritores e seus animais de estimação

Grip, o corvo de Charles Dickens

Embora Charles Dickens seja mais conhecido por sua faceta de escritor, ele se considerava um grande amante dos animais. Na sua casa, era possível encontrar desde gatos ou cachorros até outros seres mais diversos.

Entre os animais menos comuns, tais como um pônei ou uma águia, havia seu corvo. Grip foi o nome dado a esse animal, que fez parte do romance Barnaby Rudge. Foi Dickens quem despertou a admiração de Edgar Allan Poe pelos corvos.

Por causa de sua aparência sombria e sua estreita relação com a morte humana, esses animais sempre foram considerados de mau agouro na cultura popular.

No entanto, os corvos são muito inteligentes, capazes de criar ferramentas ou de imitar alguns sons humanos. Eles têm participado de estudos científicos por causa da sua capacidade de raciocínio.

Os incríveis animais de estimação de alguns escritores

A lagosta de Gérard ou a mosca de Virgílio

Tanto o poeta francês Gérard de Nerval quanto o poeta romano Virgílio tinham animais de estimação um pouco incomum. Enquanto Paris se espantava com Gérard e sua lagosta no século XIX, Roma ficava perplexa diante de Virgílio e sua mosca no século I a.C.

É preciso reconhecer que não é muito comum ter uma mosca ou uma lagosta como animal de estimação. Porém, Gérard achava que esses crustáceos eram os melhores animais de companhia, pois eram criaturas pacíficas e não latiam.

Um detalhe curioso é que a lagosta costuma ser confundida com o lavagante, mas, na verdade, é possível diferenciá-los. Por exemplo, as lagostas não têm pinças no seu primeiro par de patas, ao contrário do lavagante.

As moscas são insetos de vida muito curta e que incomodam a maioria da população por causa do seu zumbido. Virgílio parecia não pensar assim, apesar da fama das moscas como vetores de doenças como cólera, disenteria ou miíase.

Os crocodilos de Dorothy Parker

Dorothy Parker foi uma poetisa e dramaturga americana muito elogiada por seu sarcasmo e sua inteligência. Ela tinha um humor tão negro que por um tempo chegou a ter crocodilos como animais de estimação.

Se o crocodilo é conhecido por alguma coisa, é por ser o maior réptil e por sua reputação agressiva. No entanto, eles só atacam quando se sentem ameaçados, para defender seus filhotes ou se estiverem com fome.

Sem dúvida, essa fama não parecia importar para Dorothy. E ela tinha razão em partes, visto que foi demonstrado que a maioria dos acidentes com crocodilos é causada pela ignorância humana.

O zoológico de Lord Byron

Lord Byron, além de ser um poeta famoso, também era um apaixonado por animais. E a história conta inúmeras anedotas sobre esse escritor e seus animais de estimação.

Entre as histórias mais conhecidas, está a do urso na faculdade. Lord Byron foi ao Trinity College de Cambridge para estudar, mas foi impedido de levar seu cachorro.

Sua solução foi levar um urso-pardo adestrado e criado em cativeiro. Quando o diretor perguntou o que o urso estava fazendo, Lord Byron respondeu: “Ele está vindo para pedir uma bolsa de estudos para estudar”.

Os ursos são grandes mamíferos presentes em praticamente todas as regiões do planeta. Destacam-se por serem animais solitários plantígrados, capazes de se levantar e ficar em pé. 

Dizem que o poeta chegou a ter um zoológico devido ao grande número de animais que acolheu. Entre eles estavam cães, cavalos, gatos e animais menos comuns, tais como o urso-pardo, um texugo, uma águia e uma garça egípcia.

Os incríveis animais de estimação de alguns escritores

Podemos concluir este artigo reconhecendo o importante papel dos animais de estimação na vida dos seus tutores. Graças a eles, o ser humano pode apreciar mais a natureza e adquirir qualidades como responsabilidade e bom senso.

Eles podem até mesmo promover a veia artística humana, sendo inspiração para a criação de grandes obras na música, na literatura ou em outros tipos de artes. Ou, ainda, também podem simplesmente nos fazer sorrir todos os dias e serem os nossos companheiros de aventura.


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