O parto da gata: 6 sintomas perigosos
Existem vários problemas e sintomas perigosos que podem ocorrer durante o parto da gata: febre, hemorragias, dificuldade ou impossibilidade de que os filhotes atravessem o canal uterino, etc.
As gatas, no geral, dão à luz aos seus filhotes sem muitas complicações que coloquem em risco a sua vida ou a de seus pequenos rebentos. No entanto, é importante reconhecer os sintomas que indicam que algo anormal está acontecendo. O mais comum é com relação ao tamanho do filhote. Em algumas ocasiões, como é o caso das gatas persas, há mais dificuldade na hora de parir devido ao tamanho da cabeça de suas crias.
Distócia no parto da gata
A palavra distócia significa dificuldade ou impossibilidade de os filhotes atravessarem o canal de parto da gata, que, geralmente, é a principal causa de complicações no nascimento dos filhotes felinos. O tamanho dos gatinhos costuma ser a razão mais comum que leva a esse tipo de problema.
Motivos e complicações para recorrer a uma clínica veterinária
Nos seguintes casos, é aconselhável que a gata que esteja parindo seja levada ao veterinário:
Interrupção do nascimento dos filhotes
Toda gata tem os seus filhotes em intervalos e ritmos diferentes. Assim como existem fêmeas que podem parir a primeira cria e depois demorar duas horas para ter o segundo, há outras que vão parindo as crias de forma consecutiva, uma atrás da outra.
É importante levar em consideração que uma pausa brusca durante o parto com um intervalo de mais de quatro horas entre o nascimento de um filhote e outro, é um sinal evidente de que alguma coisa errada está acontecendo.
Os casos em que a gata não consegue expulsar os seus filhotes pelo seu canal vaginal são exceções, mas quando ocorrem, é provável que a fêmea necessite de uma cesárea ou de uma ajuda por parte do veterinário para extrair as crias.
Aparição de um líquido com uma coloração escura no parto da gata
Quando surge, depois do parto, um líquido de coloração marrom e com um odor putrefato, é um indicativo claro de que ela possa estar com uma infecção no útero ou que algum filhote permaneceu morto no interior da sua cavidade uterina.
Uma ida ao veterinário é obrigatória nesses casos, sobretudo se a quantidade de fluxo não diminuir no decorrer dos próximos dias e se permanecer um aspecto desagradável.
Febre na gata durante o parto
Se a fêmea felina tiver febre durante o parto de seus filhotes, poderá ser um sinal de que ela está padecendo de algum tipo de infecção e, portanto, ela deve ser levada ao veterinário. Se o nascimento dos gatinhos demorar muito tempo para acontecer, o canal de parto ficará exposto a infecções, como se fosse uma ferida aberta, o que irá provocar a febre. Além disso, se ela sofrer um aborto espontâneo dos seus filhotes, uma infecção pode ser originada no útero da gata.
A atitude da mãe
O comportamento da gata durante o parto é um sinal que aponta se o nascimento dos filhotes está ocorrendo bem ou não. Se o animal estiver inativo, decaído ou até mesmo adormecido, pode ser um indício de que está doente, ou seja, de que está com alguma doença devido a problemas, como hemorragia interna ou talvez esteja esgotada. Por isso, ela irá necessitar de ajuda para trazer ao mundo os seu filhotes.
Hemorragias durante o parto
Durante o parto, as gatas soltam um líquido da placenta, da mesma forma que as demais fêmeas mamíferas fazem. Não obstante, se esse líquido tiver sangue abundante, com uma cor intensa, é preciso acudir a um veterinário: pode ser um sintoma de problemas, como rompimento do útero.
Ecografia
É importante realizar uma ecografia na gata grávida para saber o número de filhotes que ela está carregando no seu útero e para evitar que algum deles permaneça morto sem nascer.
Um animal saudável
Uma gata que chega na hora do parto saudável e com um peso adequado estará propensa a ter filhotes em um bom estado e a passar por esse processo sem problemas. O excesso de gordura causará dificuldades para a saída dos filhotes pelo canal uterino da gatinha, por isso, é conveniente que ela não esteja com sobrepeso no momento em que ficar prenha, durante a gestação e muito menos no nascimento dos seus filhos.