Onde vivem os elefantes-asiáticos e africanos?

Devido à caça furtiva, guerras e destruição do seu habitat, os elefantes-asiáticos e africanos estão sofrendo cada vez mais com a perda de território.
Onde vivem os elefantes-asiáticos e africanos?

Última atualização: 13 fevereiro, 2020

Embora possamos deduzir onde os elefantes-asiáticos e africanos vivem com base nos seus nomes, a verdade é que a Ásia e a África são continentes muito grandes. Esses mamíferos habitam apenas regiões específicas, as quais indicaremos neste artigo.

Onde vivem os elefantes-asiáticos?

Vamos começar com o único representante do gênero Elephas  – os outros foram tristemente extintos – que detém o título de ser o maior mamífero de toda a Ásia. Pode ser encontrado tanto em ambientes selvagens quanto domésticos – zoológico e circo – e é considerado ameaçado de extinção.

Onde vivem os elefantes-asiáticos?

Os elefantes-asiáticos têm a cabeça grande, corpo em forma de barril e pernas retangulares fortes. Eles são menores que os africanos, mas podem medir entre dois e três metros.

Apesar de atingirem cinco toneladas de peso, os elefantes-asiáticos se movem com segurança e agilidade, também em terrenos montanhosos. Eles podem correr a até 40 km/h se estiverem assustados ou com raiva. Caso contrário, eles andam a cerca de seis quilômetros por hora.

Eles vivem em manadas compostas por fêmeas, lideradas pela mais velha, que é chamada de matriarca, e seus filhotes. Os machos levam uma vida solitária e só se aproximam do grupo durante a época de reprodução.

Esses mamíferos estão distribuídos no sul do continente e podemos encontrar quatro subespécies (do Sri Lanka, Indiana, Sumatra e Bornéu). Eles preferem florestas tropicais, onde encontram uma grande quantidade de alimentos, principalmente folhas e frutas.

A distribuição original do elefante-asiático se estendeu do oeste da Indonésia e do sul da China às costas do Golfo Pérsico. Hoje, pode ser encontrado no nordeste de Bornéu, Sri Lanka, Bangladesh, sul e nordeste da Índia, Indochina, Malaca e Sumatra.

Onde vivem os elefantes-africanos?

O gênero Loxodonta é composto por duas subespécies: elefante-da-savana e elefante-da-floresta. Pelos seus nomes, já podemos perceber quais são os seus principais habitats.

O Loxodonta africano é o maior mamífero terrestre que existe hoje, e se encontra em um estado vulnerável. Os machos podem medir até sete metros de altura, e as fêmeas chegam a três metros. O peso médio é de seis toneladas e três toneladas, respectivamente.

Eles andam em um ritmo constante de seis quilômetros por hora, mas podem – assim como os elefantes-asiáticos – atingir 40 km/h quando ficam com raiva ou com medo.

Os elefantes-da-savana são herbívoros, podem ser encontrados na floresta, no semi-deserto ou no prado, e se alimentam de ervas, folhas de árvores ou arbustos.

Eles estão espalhados por quase toda a África, principalmente no centro do continente e com maior presença em países litorâneos. Um dos lugares mais comuns onde podemos ver os elefantes é o Parque Nacional Kruger.

O segundo representante do gênero Loxodonta tem uma presença mais limitada, embora com populações mais “concentradas”, por assim dizer. Hoje, podemos encontrá-los no sul de Camarões, sul da República Centro-Africana, norte e centro da República do Congo, norte do Congo e quase em todo o Gabão e Guiné Equatorial.

É o menor dos três tipos de elefantes que existem, uma vez que não excede os 2,5 metros de altura. Assim como os elefantes-asiáticos, os elefantes-da-floresta têm cinco unhas nas patas da frente e quatro nas traseiras. Os africanos-da-savana têm quatro e três, respectivamente.

Os elefantes – tantos os asiáticos quanto os africanos – têm seus territórios cada vez mais limitados devido à caça furtiva em busca das suas presas, às guerras e à destruição dos seu habitat natural nos dois continentes.


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  • Poulsen, J. R., Rosin, C., Meier, A., Mills, E., Nuñez, C. L., Koerner, S. E., … Sowers, M. (2018). Ecological consequences of forest elephant declines for Afrotropical forests. Conservation Biology. https://doi.org/10.1111/cobi.13035


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