Os cinco cães mais fiéis da história

Os casos de cães que mostraram lealdade aos donos têm sido evidenciados com comportamentos tão nobres como, por exemplo, permanecer no local onde seus donos foram sepultados.
Os cinco cães mais fiéis da história
Francisco María García

Escrito e verificado por o advogado Francisco María García.

Última atualização: 22 dezembro, 2022

Há muitas histórias de cães que sentem uma devoção especial por seus donos. Em alguns casos, esses cães mais fiéis permanecem perto dos túmulos de seus amigos humanos. Outros esperam por eles na porta do hospital, onde os viram pela última vez.

Essas histórias emocionantes mostram não apenas a nobreza dos cães para com seus mestres, mas também seu sexto sentido e seu incrível senso de direção.

Alguns se tornaram muito famosos e até serviram de inspiração para filmes. A seguir, veremos cinco exemplos de alguns dos cães mais fiéis da história.

Os cães mais fiéis da história

Canelo, em Cádiz

Canelo era um cachorro que morava em Cádiz, nos anos 80. O animal fiel acompanhava seu mestre para todos os lugares. Seu dono era um homem solitário, então Canelo era sua única companhia.

O cão acompanhou-o durante anos, uma vez por semana, ao hospital, onde o seu tratamento de diálise era feito. Ele ficava esperando do lado de fora, na porta do estabelecimento.

Um dia, o homem morreu de complicações no meio de seu tratamentoCanelo esperou por seu amigo por 12 anos na porta do hospital.

Canelo nunca mais se mudou daquele lugar. Os vizinhos lhe trouxeram água e comida, pois ele conquistou os corações de todos aqueles que conheciam sua dedicação. Sem dúvida, Canelo é um dos cães mais fiéis da história.

Cães mais fiéis da história

Bobby, em Edimburgo

Bobby era um cão terrier que viveu em meados do século 19. Seu dono era um policial de Edimburgo e os dois estavam sempre juntos.

Um dia, o policial morreu de tuberculose fulminante. Bobby acompanhou o cortejo até o cemitério em todos os momentos, até chegar à tumba de seu dono.

Em um ato de incrível nobreza, e provando ser um cão extraordinariamente fiel, Bobby permaneceu no túmulo de seu dono por 14 anos, até a sua própria morte.

As pessoas do lugar alimentaram-no e deram-lhe abrigo no inverno. Ele se tornou uma verdadeira lenda, admirado e amado por todos.

O cão Guacho, no Uruguai

Guacho foi um cão que viveu no Uruguai nos anos 60 e era muito fiel ao seu dono.

Um dia, ele ficou doente e teve que ser transferido para um hospital que ficava a mais de 50 quilômetros da casa. Guacho ficou, então, sozinho e muito triste.

Diante da nova situação, o animal resolveu ir procurar seu dono e empreendeu a rota através de rios e terras alagadas, até encontrar o hospital.

O cão permaneceu esperando do lado de fora do local onde seu mestre foi hospitalizadoA equipe do centro de saúde e os vizinhos admiravam sua nobreza e amizade e lhe traziam comida.

Quando seu proprietário morreu, Guacho uivou de forma comovente do lado de fora do hospital.

Este foi outro dos cães mais fiéis e que acompanhou seu mestre ao cemitério onde ele foi enterrado.

Ele ficou lá, no túmulo, por 30 dias. Depois, ia à cidade a procura de comida; mas todas as tardes ele retornava ao cemitério para dormir no túmulo de seu dono.

Cachorro esperando o dono chegar em casa

Collie, na Argentina

Collie é outro cão que entrou para a história como um dos mais fiéis. Ele chegou ao cemitério de La Piedad, na cidade de Rosário (Argentina) no dia em que seu dono foi enterrado lá. Naquele dia, dormiu sobre o túmulo de seu mestre.

No dia seguinte, os parentes do falecido foram procurá-lo. Collie não queria sair de lá; então eles deixaram passar alguns dias e retornaram com uma coleira.

Não havia como levá-lo embora, o animal recusou-se a abandonar seu dono. Ele permaneceu lá por cinco anos.

Fido, na Itália

Fido morava em uma pequena cidade da Itália, no final da década de 1930. Seu dono era um jovem chamado Luigi, que trabalhava em uma carpintaria na região.

Para ir trabalhar, Luigi tinha que pegar o trem todas as manhãs. Frido acompanhava-o até a estação e esperava por ele lá à noite.

Em 1943, Luigi foi recrutado pelo exército e enviado para a frente russa. Seu amigo fiel ficava esperando por ele na estação todas as tardes.

Ele procurava esperançoso por seu dono por entre os passageiros. Luigi nunca voltou, então Frido esperou por ele por sete anos, até sua própria morte.

Os animais sempre nos surpreendem por causa de suas qualidades, do amor que demonstram e de sua nobreza. Para o ser humano, os cães devem ser, em muitos casos, um verdadeiro exemplo a seguir.


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