Qual país tem mais cães?

Qual país tem mais cães?

Última atualização: 07 fevereiro, 2017

Não é fácil saber qual é o país que tem a maior população de cães. Mas alguns lugares já possuem essa estatística. Os estudos sobre o assunto geralmente são feitos por companhias de alimentos para bichos de estimação que procuram investir em produtos para os tipos de mascotes mais populares. Assim, você verá que não é fácil encontrar números totalmente confiáveis. De qualquer forma, apresentaremos alguns dados.

É possível saber com 100% de certeza em qual país do mundo habitam mais cães?

O mundo é diverso e desigual. A Holanda é capaz de dar um número extremamente exato de cães que habitam em seu solo. É que nesse país europeu não existem peludos em situação de rua.

menino resgata cachorro de rua

Mas existem países devastados pela fome e pela guerra que não poderia nem ao menos determinar os dados relativos à população humana. Em tais casos, falar de microchips, animais abandonados ou quantidade de bichos de estimação por residência parece uma utopia.

A partir dos diferentes dados disponíveis, é possível estimar que, no mundo, todo existam por volta de 500 milhões de cachorros. E os Estados Unidos seriam o país com a maior população de cães, com 83,3 milhões desses animais, de acordo com a Associação Americana de Produtos para Mascotes. Apesar disso, não podemos esquecer de que, na China, estima-se – já que os proprietários não registram seus pets – que haja cerca de 110 milhões de animais domésticos.

“Determinar qual o país do mundo com o maior número de cães não é fácil, principalmente se quem é responsável por contabilizar esses dados, na maioria das vezes, são as empresas que fabricam alimentos para mascotes. De qualquer forma, daremos a você alguns dados para saber quantos cachorros habitam cada um dos continentes que formam esse belo planeta chamado Terra.”

A Europa e os cães

Na Europa, a Federação Europeia de Fabricantes de Alimentos acredita que haja por volta de 75 milhões de cães considerados como animais de estimação.

Entre os países europeus com maior número de amigos peludos estão:

  • Espanha e Alemanha: 5,5 milhões de cães
  • França: 7,2 milhões
  • Grã Bretanha: 8.5 milhões
  • Rússia: 12,5 milhões

Em contrapartida, entre os países do velho continente com o menor número de cães podemos destacar a Grécia (660 mil animais), Suíça (440 mil) e Estônia (180 mil).

América Latina, uma região fã de animais

Segundo um estudo sobre animais domésticos realizado pela Agência GFK, cerca de 56% da população mundial possui pelo menos um bicho de estimação. A agência destaca que os cães são os animais domésticos preferidos na América Latina. Por sua vez, franceses e russos se inclinam mais pelos gatos.

O informe elaborado pela GFK revela outros dados interessantes, como:

  • A Argentina é o país com o maior número de animais por habitante. 80% dos entrevistados disse ter pelo menos um animal de estimação em casa. Destes, 66% preferem os cães.
  • Os mexicanos (79%), os russos (73%) e os norte-americanos (70%) estão logo atrás dos argentinos entre os países com maior número de mascotes. E os cães são os preferidos entre 64%, 58% e 50% dos entrevistados nesses países, respectivamente.
  • Já entre os países com menos bichos de estimação, destacam-se os asiáticos: Coreia do Sul (3%), Hong Kong (35%) e Japão (37%).

Alguns dados sobre cães na Ásia e na África

na Holanda não existe cães de rua

África e Ásia são, sem dúvida e por várias razões, os continentes onde é mais difícil calcular com precisão o número de cães.

  • A Sociedade Mundial pela Proteção dos Animais calcula que haja cerca de 71 mil cachorros domésticos no Egito, 50 mil no Líbano e outros 32 mil na Arábia Saudita.
  • A Organização Mundial de Saúde acredita, por sua vez, que habitam em território africano 78 milhões de cães, embora possam existir outros 70 milhões abandonados.
  • Outras estimativas indicam que, na Índia, vivam 32 milhões de cachorros domésticos e outros 20 milhões em situação de rua.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.