Quanto tempo se deve esperar, depois da morte de seu pet, para ter um novo animal?

Quanto tempo se deve esperar, depois da morte de seu pet, para ter um novo animal?

Última atualização: 12 outubro, 2016

Alguns acreditam que assim que um cão ou gato morre temos que ter outro animal, para não sofrermos tanto a perda. Outros consideram que é preciso passar pelo luto antes de adotar um novo peludo. Quanto tempo seria o ideal para esperar depois da morte de seu pet para que haja um integrante a mais na família? Neste artigo lhe contamos isso.

Depois da morte de seu pet, quanto tempo você tem que deixar passar

Esta é uma pergunta muito habitual entre os donos de cães e serve também para o caso dos gatos. A morte de um ser tão importante sempre nos causa muito sofrimento. Por isso, muitos recomendam esperar até ter passado toda a dor dessa terrível situação.

O processo de luto depois da morte de seu pet não é sempre igual para todos os membros da família e nisso influem muitos fatores. Temos que saber que não é possível substituir um pet por outro, já que todos os animais que chegam a nossa vida são únicos e insubstituíveis.

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Quando, por exemplo, em casa há crianças pequenas, tentamos fazer com que elas rapidamente se esqueçam do animal que morreu trazendo a elas outro novo logo em seguida. Mas embora acreditemos que isso é bom para a saúde mental dos pequenos, poderá ocasionar mais traumas. O cão ou felino que chega ao lar trará lembranças do animalzinho morto e provocará mais choros do que risadas, pelo menos durante os primeiros meses após a morte do animal.

Por isso é melhor primeiro aceitar a morte do cão ou gato antes de adotar outro. O sentimento de tristeza que nos invade quando um animal de companhia falece pode ser tão grande como o que experimentamos quando morre um ente querido.

É vital nos darmos a oportunidade para expressarmos a nossa dor, chorar se assim o quisermos e atravessar o luto como nos parece melhor. Ninguém tirará da mente ou do coração as lembranças que vivemos junto ao nosso pet (que era um integrante a mais da família), e a angústia é compreensível. Esse tempo que nos damos antes de adotar um novo amigo fiel é conveniente para podermos cuidar de nossa dor como se deve e não arrastarmos dores do passado.

Depois da morte de seu pet não há substituições

Trazer para casa um novo amigo não é uma decisão que se deve tomar quando nos sentimos tristes e afligidos por aquele que se foi. É preciso pensar bem e analisar os prós e os contras deste ser que formará parte de nossa família a partir de agora.

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Fonte: Facebook de Rodolfo Castelo

Não é estranho que decidamos acolher um animal similar ao animalzinho morto. Por quê? Porque queremos que ele retorne ou não queremos sofrer tanto pela perda. Mas este novo pet não se parece em nada mais além do físico e pode ser que isto nos deprima e angustie ainda mais.

Nunca devemos pretender substituir um cão ou gato nem tampouco querer que o novo animal aja da mesma maneira ou que tenha a mesma personalidade e costumes do outro. Cada animal, assim como as pessoas, é único e insubstituível.

Uma vez que se tenha atravessado o luto, o passo seguinte será o de adotar a um novo amigo. Existem muitas associações onde se pode adotar cães de rua ou abandonados. As organizações protetoras que acolhem animais podem ser encontradas facilmente e você será mais que bem-vindo quando chegar a uma delas com a intenção de levar para casa um cão.

Se você tiver decidido, depois da morte de seu cão, não ter mais animais, pelo menos pode ajudar com doações a estas iniciativas ou inclusive ter peludos em casa durante algumas semanas até que eles se recuperem ou encontrem um lar. Os especialistas em adoção afirmam que esta pode ser uma boa terapia para superar a morte de nosso fiel amigo. Possivelmente seja uma maneira de voltar a ter contato com os peludos e fazer de conta que aquele que nos olha lá do céu estaria feliz se déssemos uma oportunidade a um cão ou gato que não tem um lar.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.