Saiba por que o bisonte-americano já foi o símbolo das Grandes Planícies

É um dos animais mais simbólicos para as tribos americanas. A Lei Nacional do Legado do Bisonte foi promulgada em 2016, tornando oficialmente o bisonte-americano o mamífero nacional dos Estados Unidos.
Saiba por que o bisonte-americano já foi o símbolo das Grandes Planícies

Última atualização: 05 junho, 2020

O bisonte-americano é um mamífero com cascos grandes. Isso significa que ele se apoia e caminha com as pontas dos dedos, que são cobertos pelos cascos. Seu habitat natural é entre as Grandes Planícies Norte-Americanas.

Embora algumas pessoas o chamem de búfalo, o bisonte-americano não tem relação com as espécies de búfalos africanos, que são as únicas espécies de búfalos verdadeiras do mundo. O bisonte-americano tem mais relação com as vacas e cabras.

Seu papel como um símbolo americano

O bisonte-americano tem algumas das histórias mais dramáticas sobre o impacto humano no meio ambiente. No século XVII, aproximadamente 60 milhões desses animais vagavam pelas planícies da América do Norte. Após a chegada dos colonos, essa espécie foi expulsa do seu habitat natural.

Eles foram caçados sem piedade e, em 1890, havia menos de 1.000 exemplares sobreviventes. O homem nativo tradicionalmente caçava o bisonte em busca de comida, ferramentas e peles, mas o massacre realizado pelos europeus era principalmente por esporte.

Olhando para o futuro, a Sociedade Americana de Bisontes foi formada em 1905 para garantir a sobrevivência dessa espécie. Com a ajuda da criação em cativeiro e da reintrodução na natureza, a população de bisontes-americanos agora está relativamente segura.

Seu papel como um símbolo americano

Esse espécime é um sobrevivente da Era do Gelo, o maior mamífero terrestre dos Estados Unidos e um antigo símbolo de liberdade, força e autodeterminação. Sua imagem foi gravada em moedas de níquel e é o selo oficial do Departamento do Interior dos Estados Unidos.

Apesar dos desafios quase intransponíveis, um grupo diversificado de norte-americanos se uniu para impedir a extinção do bisonte. O esforço conjunto resultou em uma das primeiras histórias de sucesso em matéria de conservação do país. Graças à sua dedicação, as pessoas começaram a ver o bisonte como mais do que apenas uma fonte de couro.

Características físicas do bisonte-americano

A pelagem do bisonte-americano é marrom escuro e longa na frente. Os pelos individuais têm geralmente 50 centímetros de comprimento e, em raras ocasiões, o pelo é cinza, manchado ou creme. Os bezerros nascem marrom avermelhado com tom claro, mas mudam para marrom escuro com aproximadamente seis meses de idade.

Na testa, o pelo é desgrenhado e encaracolado, dando uma aparência de esfregão de chão entre os chifres. Seus ombros são enormes e curvados, e ele mantém a cabeça baixa. Os chifres estão presentes em ambos os sexos e se arqueiam para trás, para fora e depois para cima, curvando-se levemente nas pontas.

O comprimento do corpo desse animal varia de 3 a 3,5 metros de comprimento e tem aproximadamente 1,95 metros de altura. Sua cauda possui de 30 a 90 centímetros e, na fase adulta, um bisonte pode pesar entre 500 e 1.000 quilos. Apesar das suas dimensões, esse animal pode caminhar a velocidades de 50 km/h e realizar saltos de até dois metros de altura.

Comportamentos e hábitos reprodutivos

Conhecido por percorrer longas distâncias, o bisonte-americano se move continuamente enquanto come. As fêmeas lideram grupos familiares, enquanto os machos permanecem solitários ou em pequenos grupos durante a maior parte do ano.

Comportamentos e hábitos reprodutivos

O bisonte é adaptado às condições climáticas extremas  das Grandes Planícies. Desde o calor do verão ao inverno intenso, uma época em que costumam cavar na neve profunda para alcançar a vegetação que está em baixo.

Essa espécie gosta de se esfregar, rolar e chafurdar na terra. A ação de chafurdar cria uma pequena depressão no chão, semelhante a um prato enorme. Essa era uma característica comum das Grandes Planícies e esses espaços de terra geralmente eram apenas bacias de poeira sem vegetação.

Os machos têm uma vida solitária até o momento da reprodução. Isso ocorre entre os meses de junho a setembro: os machos se golpeiam com a cabeça na tentativa de atrair a atenção das fêmeas.

No primeiro semestre do ano seguinte, a fêmea dará à luz um único filhote. Os jovens, entretanto, não têm a corcunda característica dos adultos. Após seis meses, quando a cor do pelo começar a mudar, a corcunda aparecerá gradualmente.


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