Síndromes epilépticas em felinos

Para reduzir a frequência das síndromes epilépticas em felinos, é necessário evitar possíveis situações de estresse. Quando elas se manifestam, é preciso tomar uma série de medidas muito específicas para evitar que o animal se machuque.
Síndromes epilépticas em felinos

Última atualização: 21 maio, 2020

Assim como ocorre com outros mamíferos, tais como pessoas ou cães, os gatos também podem sofrer de epilepsia. Esse é um distúrbio frequente que pode dificultar o dia a dia do animal. Neste artigo, vamos mostrar tudo o que você precisa saber sobre as síndromes epilépticas em felinos.

O que são as síndromes epilépticas em felinos?

A epilepsia é um dos sintomas mais comuns quando um ser vivo sofre de uma disfunção neurológica (no cérebro). Manifesta-se por meio de convulsões, mas esse sintoma também pode aparecer em outras patologias.

As síndromes epilépticas em felinos podem ser causadas por diferentes razões, como as hereditárias, ou devido a um distúrbio específico, tais como um traumatismo na cabeça ou uma infecção.

Os gatos são menos propensos a sofrer de epilepsia do que os cães, mas existem algumas raças puras de felinos que são mais propensas a apresentá-la durante os primeiros anos de vida.

Sintomas das síndromes epilépticas em felinos

Para determinar que realmente se trate dessa doença, e não de outro problema de saúde, é essencial levar o nosso animal de estimação ao veterinário. No entanto, podemos identificar certos sintomas ou sinais claros de síndromes epilépticas em felinos, incluindo:

  • Rigidez muscular
  • Perda de equilíbrio
  • Convulsões
  • Hiperatividade
  • Problemas para caminhar ou se mover
  • Dificuldade para comer e beber
  • Nervosismo
  • Revirar os olhos
  • Hiperventilação (respiração acelerada)
Síndromes epilépticas em felinos

Diagnóstico e tratamento das síndromes epilépticas em felinos

O veterinário será o responsável por determinar por que a epilepsia está ocorrendo nos animais de estimação. O diagnóstico pode ser feito através de diferentes exames: exames de sangue, urina, encefalograma e radiografia. Também será levado em conta a idade, o peso e o tipo de quadro apresentado pelo animal.

Uma vez que seja verificado que se trata de epilepsia, o veterinário poderá indicar o tratamento que considerar apropriado. Existem alguns medicamentos de curta ou longa duração que podem regular ou reduzir as síndromes epilépticas em felinos.

Além disso, também existe uma nova ‘corrente’ para tratar esse problema através da medicina não tradicional, como:

1. Homeopatia

É uma terapia eficaz que permite estabilizar o animal e proporcionar uma melhor qualidade de vida.

2. Florais de Bach

Agem de maneira semelhante à anterior, mas nesse caso a cura é mais natural, não tão holística.

3. Reiki

Através de certas técnicas, o reiki permite que o animal fique relaxado. Essa terapia é recomendada quando o gato sofre cada vez mais convulsões e as drogas ou medicamentos não têm efeitos visíveis sobre ele.

Síndromes epilépticas em felinos

Como cuidar de um gato epilético?

Além de levá-lo ao veterinário e seguir os tratamentos ou buscar métodos menos tradicionais, é muito importante oferecer um lar seguro e muito amor a um gato que sofre de epilepsia.

É vital reduzir ao máximo as situações que possam causar estresse no animal, pois às vezes algo que venha a deixá-lo nervoso demais pode induzir um ataque. Embora as síndromes epilépticas em felinos não tenham cura, podemos impedir que elas apareçam ou fazer com que se tornem tão espaçadas quanto possível.

Se não estivermos em casa, não devemos deixar as janelas abertas nem permitir o acesso a escadas ou locais onde o animal possa se machucar durante um ataque.

Além disso, afaste todos os objetos que possam ser perigosos e tente garantir que os objetos pessoais dele, tais como comedouro, caixa de areia ou brinquedos não tenham arestas ou qualquer outra coisa que possa machucá-lo.

Se o gato sofrer uma convulsão e estivermos presentes, há três coisas que não devemos fazer por nada nesse mundo:

  • Dar comida, bebida ou medicamento (possível asfixia ou mordida)
  • Segurar a cabeça (possível fratura no pescoço)
  • Cobrir com um cobertor (possível asfixia)

Na maioria dos casos, o quadro epilético aparece e desaparece sozinho, após alguns segundos. É essencial manter a calma e evitar que o animal bata em algum móvel ou objeto.

Quando a convulsão terminar, deixe o gato descansar na sua cama ou cobertor e deixe água perto dele. Não o incomode e certifique-se de que ele esteja confortável. Assim, ele poderá se recuperar de um choque desse tipo.


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  • Martínez, A. (2012). Efecto de la estimulación vagal sobre los cambios inducidos por la epilepsia en la organización temporal del sueño en el gato. Salud Mental.


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