Tipos de abuso de animais que passam despercebidos

Tipos de abuso de animais que passam despercebidos

Última atualização: 17 novembro, 2018

Quando ouvimos sobre tipos de abuso de animais, temos muito claro o que significam. No entanto, isso vai além de bater ou abandonar um cachorro. Há certos tipos de abuso contra animais “camuflados” que podem passar despercebidos pela lei e pelas pessoas ao seu redor.

Tipos de abuso de animais que passam despercebidos

É óbvio que, se alguém ferir ou maltratar qualquer animal, vamos denunciá-lo. No entanto, há pessoas que mantêm certas atitudes com seus cães que passam despercebidas. Estas são algumas das mais comuns:

Humanizar

O abuso com o qual estamos acostumados é sempre feito de forma maliciosa. Entretanto, no caso de haver uma camuflagem, a situação muda.

Às vezes, o abuso pode até ser o resultado do grande amor que uma pessoa sente por seu animal de estimação.

Por exemplo, há muitos donos que inadvertidamente humanizam seus animais de estimação.

Começam a falar com eles como se fossem uma pessoa, a dá-los um lugar no sofá e na cama, a banhá-los o tempo todo, a vestir roupas novas e elegantes neles no verão e a aquecê-los no inverno. Em suma, esquecem que o animal é um animal.

Essa é uma forma de abuso porque o animal é proibido, ainda que “carinhosamente”, de vivenciar seus instintos e a assumir sua natureza.

Dessa forma, em vez de deixá-lo ser o que é, cria-se um animal de estimação que se adapta ao estilo de vida da pessoa que o humaniza.

Isso gera, como consequência, animais estressados, cheios de fobia, anti-sociais e até com transtornos de ansiedade. Além disso, acabam sem saber como enfrentar situações adversas.

Abandono em casa

O abuso de animais vai além do abandono nas ruas. Por exemplo, pode ser prejudicial deixar um animal sozinho em casa mais de oito horas por dia.

Além disso, esse caso seria agravado se o animal fosse deixado ao ar livre ou trancado em um quarto.

Cachorro sujo e preso na neve e na coleira

Os cães são animais sociais que precisam da companhia e do carinho dos outros, além de também dar carinho. Estar sozinho mais do que o necessário é uma forma de abuso.

Se a qualquer momento você vir ou suspeitar de uma situação como essa, denuncie para as autoridades competentes.

Não dando os cuidados necessários

Muitas pessoas podem achar que dar um teto para animais que foram abandonados é mais que suficiente para o seu bem estar.

Nada está mais longe da realidade. Os animais precisam de comida, higiene, exercício, carinho e tranquilidade.

Nós já conversamos com você sobre a síndrome de Noé, um transtorno psicológico que faz a pessoa acumular animais em suas casas, sem lhes fornecer os cuidados básicos.

Essa é outra forma de abuso punível por lei e que de forma alguma zela pelo bem dos animais ou de seus direitos.

Além disso, no caso da síndrome de Noé, quando ocorre, são geradas condições insalubres que podem afetar as pessoas que moram nas proximidades.

Mas às vezes há alguém com apenas um animal e que não cuida dele como deveria. Isso também será considerado abuso.

Trabalho forçado

Quem nunca foi em um circo quando criança? Nós gostávamos de ver os leões e elefantes, e hoje há aqueles que gostam de andar de elefante na Tailândia ou de camelo no Marrocos.

Mas você já pensou em quais condições eles vivem? Na maioria dos casos, sofrem alguns tipos de abuso contra animais.

Elefante de circo: um abuso contra os animais

Eles geralmente são maltratados, passam horas ao ar livre sob temperaturas extremas e tudo isso apenas para seus donos ganharem algumas moedas.

Houve um caso real de um elefante que chorou quando libertado de correntes que o mantiveram prisioneiro por décadas. De fato, uma triste realidade.

Fique atento a quaisquer sinais de abuso camuflado contra animais, pois é dever de todos garantir o bem e os direitos deles. Não se deixe intimidar. Seja corajoso e denuncie!


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Cedón, M. & Holm, A. (2012) ABANDONO DE ANIMALES DE COMPAÑÍA. Universidad Autónoma de Barcelona.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.